Dores crônicas e estresse: entenda essa relação e aplique nossas dicas

Ter uma dor que te acompanha há um bom tempo pode ser bem estressante. 

Lidar com a dor por si só já é um desafio, ainda mais durante o trabalho ou tarefas domésticas. E o contrário também acontece, situações do dia a dia que deixam os seus níveis de estresse lá no alto, como as preocupações com as contas do mês, podem estar facilitando esse aparecimento da dor, sem você saber. Então a resposta para a questão principal é SIM: o estresse e a dor crônica estão relacionados e formam um ciclo vicioso que prejudica o seu bem-estar.

Veja porquê isso acontece e como você pode usar esse ciclo ao seu favor: previna a dor crônica através da prevenção do estresse!

O CICLO VICIOSO ENTRE O ESTRESSE E A DOR CRÔNICA

A dor é natural e tem um propósito importante na sua vida: te alertar sobre possíveis lesões ou doenças para que, com essas informações, você possa tomar medidas para manter a integridade da sua saúde. O problema aparece quando a dor ainda está presente quando já deveria ter dito adeus. Para essa dor persistente, que não passa mesmo após meses de duração e acaba afetando a sua qualidade de vida, damos o nome de dor crônica. E um dos fatores que pode piorar o quadro de dor crônica, e ser piorado por ela, é o estresse.

O estresse e a dor crônica estão interligados de diversas formas. Como pontuamos alguns exemplos no início, você já sabe como essa relação acontece na prática: a dor pode ser intensificada ou iniciada devido a gatilhos de estresse, e o estresse pode ser aumentado por causa da dor. Já dentro do seu corpo, isso acontece da seguinte forma: ao sentir uma dor nas costas, um sistema formado pelo hipotálamo, glândula pituitária e adrenal é ativado, estimulando a produção do famoso hormônio do estresse, o cortisol.

Quando o estresse é frequente, em casos de dores crônicas, esse eixo pode ficar desregulado e produzir cortisol em excesso. Os níveis de cortisol em pacientes com dor nas costas crônica é maior que nas outras pessoas, por exemplo. E o que isso causa? Esse aumento do cortisol aumenta a sensibilidade à dor, ou seja, faz você sentir mais dor do que em condições normais, e então o ciclo vicioso tem início… Além disso, essa produção contínua de cortisol causa o desgaste do eixo, o que prejudica o funcionamento do cérebro, e consequentemente, seu bem-estar e processos que envolvem a mente, como a tomada de decisões, por exemplo.

COMO PREVENIR A DOR CRÔNICA? PREVENINDO O ESTRESSE!

Agora que você já sabe como o estresse e a dor crônica estão relacionados, já consegue deduzir qual é uma das ferramentas de prevenção e alívio das dores crônicas, certo? A prevenção e o controle do estresse! Muitas pessoas acreditam que a única solução para a dor é o uso contínuo de medicamentos, mas existem diversos fatores emocionais que influenciam na existência e potência dessa dor. Buscar práticas que ajudem na prevenção e no controle do estresse são ótimas estratégias para prevenir e aliviar a dor crônica. Tais práticas ajudam a interromper o desgaste nas regiões do cérebro que estimulam a produção de cortisol, diminuindo também a sensibilidade à dor.

Para te ajudar nessa busca por uma vida mais presente no AGORA, além da dor, você pode contar com a AliviOn, um novo conceito em cuidado de dores crônicas. Aqui, unimos a medicina tradicional com práticas integrativas, para que você seja cuidado por inteiro. Os aspectos psicológicos da sua dor também precisam ser olhados e cuidados por profissionais.

AliviOn – Um novo conceito em cuidado de dores crônicas

Fonte:
¹ ABDALLAH, Chadi G.; GEHA, Paul. Chronic pain and chronic stress: two sides of the same coin?. Chronic Stress, v. 1, p. 2470547017704763, 2017.
² Université de Montréal. “Preventing chronic pain with stress management.” ScienceDaily. ScienceDaily, 25 February 2013.
³ VACHON-PRESSEAU, Etienne et al. The stress model of chronic pain: evidence from basal cortisol and hippocampal structure and function in humans. Brain, v. 136, n. 3, p. 815-827, 2013.
⁴ TIMMERS, Inge et al. The interaction between stress and chronic pain through the lens of threat learning. Neuroscience & Biobehavioral Reviews, v. 107, p. 641-655, 2019.